segunda-feira, 14 de março de 2011

NOSTALGIA


Quando já começamos a folhear o caderno das recordações, é impossível esconder a nostalgia.
Nem tudo foi bom, houve mesmo momentos de dor, mas quando olhamos para eles, mesmo assim, sentimos saudade e alegria porque sempre os sentimos perto de nós. Ali mesmo ao pé, como sempre estiveram e hão-se estar. Queiramos ou não, a dor e a saudade, também têm uma quota-parte, importante, nas nossas vidas.
Durante o nosso caminho, ganhamos amigos, perdemos amigos.
Quando, como é o meu caso, sempre vivi nas estrelas, criei e copiei ídolos que foram, em dado momento o espelho em que me inspirava.
Hoje a imagem já não nos mostra os nossos ídolos. Alguns porque nunca deixaram de ser jovens, outros porque apenas nos deixaram recordações.
No fim, guardo os poemas que li, os filmes que me encantaram, os actores que imitei e também as músicas que ensaiava frente ao espelho.
Dos filmes já falei num outro texto, o actor que representou o símbolo da minha geração, lembro, jovem como jovem morreu.
E a canção que tantas vezes cantei e desafinei. Da canção não me esqueci. Nem da letra, podem crer.

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