DIA DE FESTA
Hoje não vou falar de
sonhos.
Hoje dia 20 de Agosto,
vou falar de pessoas. De uma pessoa que convive comigo todos os dias e as noites, que chora e ri, que sonha e não se esquece da vida.
Certo que não tenho a certeza de a conhecer em
toda a sua dimensão, pois muitas vezes o seu pensamento até a mim me surpreende.
É uma pessoa singular,
aquela que naquele dia, muitos anos atrás, abriu os olhos e chorou.
Bom sinal, disse a
velhota que se encarregava de assistir aos partos, logo após ter cortado o
cordão umbilical.
Talvez à experiente
parteira tivessem tremido as mãos, reumático certamente, pois para que a
criança que naquele dia, pelas nove horas da manhã, se amamentou do leite da
sua mãe, ficou de tal maneira ligada que sofreu na vida as dores e as alegrias
da Mãe, como se o cordão umbilical os tivesse mantido unidos pela vida fora,
enquanto a partilharam.
E a criança que nasceu
naquele verão do ano de 1942, é hoje um velho que vive dos sonhos.
Mas que hoje é um homem feliz, recebe com emoção o amor da mulher e companheira de uma vida e do filho que é o seu orgulho.
Porque hoje é dia de festa!
Mas que hoje é um homem feliz, recebe com emoção o amor da mulher e companheira de uma vida e do filho que é o seu orgulho.
Porque hoje é dia de festa!
Ele o irmão do meio,
ouvirá as palavras bonitas das Irmãs, das afilhadas, sobrinhos e seus
descendentes, porque aquele dia, aquele verão de 42 foi o início da viagem.
E beberá o vinho saudando ao outros familiares que vivem no outro lado do mundo;
E lembrará os amigos que resistem, tanto tempo passado. Mas a amizade não tem tempo.
E beberá o vinho saudando ao outros familiares que vivem no outro lado do mundo;
E lembrará os amigos que resistem, tanto tempo passado. Mas a amizade não tem tempo.
Para recordar, dará um pequeno
(?) salto para o ano de 1971, em que foi produzido o filme “ O Verão de 42”.
Sim aquele verão foi o argumento de Herman Raucher, para a realização de Robert
Mulligan e com a bela música de Michel Legrand.
Como é que ele podia
esquecer?
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