segunda-feira, 20 de junho de 2011

TWELVE MONKEYS

Confesso que resisti até que fui capaz. Mas às vezes não chega a nossa vontade, pois a oportunidade surge quando menos se espera e ou a aproveitamos ou acabará esquecida na poeira que nos rodeia. E não estou a falar de poluição atmosférica, mas da outra.
Quantas vezes não alinhavei algumas frases que se vieram a revelar desajustadas no tempo e no modo?
Mesmo que queira não saberei dizer quantas.
Mas eu resisto a falar do que não conheço bem. É mais prudente e o tempo não está para grandes desafios.
Vem isto a propósito duma ideia que me atormentava há já alguns dias. Uma noite da semana passada, acordei de um sonho com um filme já antigo, o título original era “Twelve Monkeys”. Estava agitado e com suores frios, mas o porquê não percebia.
Num período tão rico de acontecimentos políticos da maior relevância, formação do novo Governo, e sendo eu uma pessoa que gosta de se manter informado, por isso faço zapping dos canais de televisão na altura dos telejornais, não conseguia estabelecer qualquer ligação entre o quotidiano e o meu sonho.
Até que ao mudar de canal para canal, esbarrei com o programa do comentador mais influente, o Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, e que na altura perorava, com a isenção de sempre, sobre os novos ministros.
Pronto, a conversa do ilustre Professor deu-me a paz de espírito. Eu até sei que os ministros só são onze e no meu sonho eram doze. Mas não tem importância, o que faltava não deveria ser assim tão importante.
Pode haver uma outra ligação entre o filme e a realidade, mas não vou por aí. Se acontecer isso será pura coincidência.

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